quarta-feira, 31 de março de 2010

Books

Um final de tarde numa praia em Sintra. Adoro a praia.
No post "Sobre leituras e livros" tinha feito referência à aquisição de cerca de 20 livros, em dois meses, sendo que dez destes, não chegaram ao preço "médio" de um livro e, os restantes, foram-me carinhosamente oferecidos.
Passado um mês tenho nova actualização a fazer... Em três meses, ou seja, desde que o ano começou, adquiri cerca de 30 livros. Comprei metade, cuja totalidade correspondeu ao preço médio de um livro no mercado. Sublinho novamente este pormenor: a totalidade dos livros, que comprei, corresponde ao preço médio de um no mercado. Um!! Os restantes foram-me oferecidos, pelo que agradeço o gesto e o carinho. Seria bastante agradável manter este número de aquisições periódicas, ou seja, cerca de dez por mês mas, para já, desconfio que o mesmo não é possível, até porque as campanhas não são mensais.
No entanto, seguindo a linha de reflexão deste post não consigo perceber isto.
Para finalizar, partilho que a leitura do mês incidiu sobre a questão da cultura tendo, novamente, a companhia de "Et. all".

terça-feira, 30 de março de 2010

Encantador

Hoje, partilho, novamente, uma frase do diálogo, encantador, entre Jesse e Celine...
"I feel like if someone were to touch me, I'd dissolve into molecules".

segunda-feira, 29 de março de 2010

Aventuras

O Corto é que sabe...

domingo, 28 de março de 2010

Waiting

Hoje foi um dia "estranho"... Por isso, estou, agora, a papar todos os filmes, que passam na TV, entre eles, "The Terminal", de Steven Spielberg, que já tinha visto.

"Enrique Cruz: So, she had a boyfriend, for how long?
[nods yes, holds up two fingers]
Enrique Cruz: Two years, what happened?
Viktor Navorski: He chit.
Enrique Cruz: What?
Viktor Navorski: He chit.
Enrique Cruz: Eat shit?
Viktor Navorski: He chit, he chit, he chit.
Enrique Cruz: Okay, try to repeat exactly what she said.
Viktor Navorski: He chit, she catch him so...
Enrique Cruz: Oh! He cheats!
Viktor Navorski: Yes, yes, yes! What we call Krushkach. We say Krushkach. One man, two womans. So, hmm, crowded. You know? Ha!
Enrique Cruz: Okay, he *cheats*! You say cheats.
Viktor Navorski: Hm-hum. He chit.
Enrique Cruz: No, no. *Cheat*.
Viktor Navorski: Enrique, you, no chit.
Enrique Cruz: No cheat.
Viktor Navorski: No chit.
Enrique Cruz: Yeah, yeah, I won't. I won't. I won't cheat. Not chit.
Viktor Navorski: She's a nice... nice girl, she won't take your chitting."


[Life is waiting...]

sábado, 27 de março de 2010

"Adultices"

Um Sábado mais "adulto" em que, entre conversas sérias, apreciou-se boa comida e saboreou-se os tais pastéis de nata, da zona de Sintra. Ah, afinal não são só os de Belém, que andam há anos a derreter o paladar dos gulosos. Malandros, pensavam que me escapavam, era? Era? Era? Ah, então calem-se.
Seguiu-se Cascais, numa visita rápida, só para tratar de assuntos pendentes.
E hoje assinalou-se o Dia Mundial do Teatro e, em várias salas, a entrada foi gratuita, o que eu acho maravilhoso. Espero que as salas tenham estado cheias. Gostava que muitos dos que, por questões monetárias, nem sempre podem ter acesso a este tipo de cultura, que tenham aproveitado para marcar presença.
Por fim, partilho uma citação fofa, de uma pessoa que admiro imenso, relativamente a um filme de acção, dos  anos 80, que duvido que alguém chegue lá pela descrição mas que passo a citar, por ter gostado da reflexão:
"(...) mas o que é verdade, é que traz, sempre, aquela imagem dos que não são nada mas que, por terem coração, conseguem alcançar os seus objectivos".
Eu disse que era fofo. Eu disse. É que isto é sobre um filme de acção, dos anos 80... Love it.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Ritmo

Hoje senti saudades de algo que já funcionou como o meu "refúgio"... A fazer zapping deparei-me com um programa sobre dança, que ultimamente não tenho acompanhado, mas que gosto muito de saber que há muita gente a apreciar o talento/paixão dos que trabalham para aquela performance. Passo a partilhar algumas das coreografias que apreciei, sem qualquer tipo de preferência a nível da ordem. Aliás, muito possivelmente escaparam-me outras tantas que gostei.
Cliquem aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui. Deliciem-se.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Breves

Um lanche maravilhoso e umas breves passagens, caseiras, pelos clássicos de Fellini.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Tópicos

Um mimo e um desejo de Happy Birthday to you.
Depois, um bom abraço e uma guloseima deliciosa.
Mais tarde, um tema interessante mas noutra língua.
E para finalizar o dia, e através da Internet, uma conversa com uma amiga.

terça-feira, 23 de março de 2010

Estava a pensar, pensar, mas sem saber ao certo o que fazer. Para afastar alguns dos pensamentos convidaram-me para uma ida a Cascais e depois, já para os lados de Sintra, seguiu-se uma prova de comida asiática. Os pensamentos continuavam mas a companhia ajudou a animar o dia. E algumas guloseimas também.
Para quem gosta de "coisas doces" já se encontram cupcakes, inspirados nos sabores de Nova Iorque e Londres, à venda em Lisboa, mas ainda não provei, só os vi e gostei da corzinha deles.
Falando ainda em "coisas doces", que maravilha o que se encontra aqui. Bem sei que já aqui fiz várias referências mas não resisto...
Tenho, no entanto, de fazer referência a Irena Sendler, que julgo ainda não ter publicitado o seu projecto, mas que agora partilho-o aqui.

segunda-feira, 22 de março de 2010

A essência

Adorei a imagem que a Google criou em homenagem a Kurosawa. Partilho aqui, novamente, uma citação deste cineasta:

"O cinema é uma coisa maravilhosa, mas captar a sua real essência é muito, muito difícil".

Hoje obriguei-me a fazer uma pausa pertinho da Natureza. Sentei-me num jardim e observei.

"Num mundo louco, só os loucos são equilibrados".

domingo, 21 de março de 2010

Poesia

No dia mundial da poesia tenho parilhar algo do meu Fernandinho. E o gajo é tão bom, mas tão bom, que até custa escolher mas aqui vai:

"Os sentimentos que mais doem, as emoções que mais pungem, são os que são absurdos - a ânsia de coisas impossíveis, precisamente porque são impossíveis, a saudade do que nunca houve, o desejo do que poderia ter sido, a mágoa de não ser outro, a insatisfação da existência do mundo. Todos estes meios tons da inconsciência da alma criam em nós uma paisagem dolorida, um eterno sol-pôr do que somos...O sentirmo-nos é então um campo deserto a escurecer, triste de juncos ao pé de um rio sem barcos, negrejando claramente entre margens afastadas."

E hoje, só porque sim, apetece-me, ainda, partilhar este poema, de António Barbosa Bacelar.

"Sinto-me, sem sentir, todo abrasado
No rigoroso fogo que me alenta;
O mal, que me consome, me sustenta;
O bem, que me entretém, me dá cuidado.

Ando sem me mover, falo calado;
O que mais perto vejo, se me ausenta,
E o que estou sem ver, mais me atormenta;
Alegro-me de ver-me atormentado.

Choro no mesmo ponto em que me rio;
No mor risco me anima á confiança;
Do que menos se espera estou mais certo.

Mas se de confiado desconfio,
É porque, entre os receios da mudança,
Ando perdido em mim como em deserto".

É tão bom saber que palavras, como estas, inspiraram, e ainda inspiram, outros tantos sonhadores, à criação de filmes, músicas, performances, e afins, que tocam outros tantos, e que, num nível mais estreito, marcam determinado momento pessoal, que muitas vezes nos interliga, sem se quer percepcionarmos isso. Uma espécie de "aldeia global", de McLuhan, mas a nível dos sentimentos.
Hoje, em particular, rendo-me aos poetas. Por isso, venha daí uma dose de melancolia.

sábado, 20 de março de 2010

Um tanto ou quanto

Ontem armei-me em "Nigella" e preparei um jantar. A expressão "armei-me em Nigella" resume tudo...só me armei porque AINDA não estou perto dos dotes culinários dela. AINDA! Si prepara Nigella... Si prepara. A comida estava saborosa mas quero adquirir mais conhecimento gastronómico.
Hoje conviveu-se um pouco e actualizou-se, também um pouco, as sessões de cinema caseiro. A lista dos que se encontram "em espera" está sempre a aumentar. De certo modo, é bom sinal.
Entre músicas, e a admiração de um miminho que recebi, dediquei-me, novamente um pouco, a fazer zapping televisivo. Não sei se posso assinalar esta última como uma actividade mas, enfim, de certa forma "dei ao dedo".
Para terminar, partilho umas citações de Henry Miller.
"Alguns pressentem a chuva; outros contentam-se em molhar-se". 
"Confusão é o nome que inventámos para uma ordem que não compreendemos."
"A imaginação é a voz do atrevimento".
"É preciso dar um sentido à vida, pelo próprio facto de esta carecer de sentido".
"A vida é aquilo que nos empurra quando nos havíamos proposto algo muito diferente".

sexta-feira, 19 de março de 2010

O conceito de amizade em rede


A "DIFMAG", revista de tendencias e guia cultural gratuito, apresenta, este mês, o artigo "Friends will be friends", da autoria de Luis Spencer Freitas, que aborda o conceito de "amizade" associado à questão das redes sociais. Como gostei do texto, passo a partilhá-lo.
"Há  alguns  dias  atrás  a  minha  namorada  perguntou-me, a rir: “desde quando é que tu és amigo de 500 pessoas?”. Confesso que no início não perceBi a pergunta e até fiquei um pouco ofendido, não  sei  Bem  porquê.  passado  uns  segundos compreendi - ela estava a falar dos meus amigos do faceBook.
A minha lista já tinha chegado às 500 pessoas – facto que estranhamente me deixou satisfeito. Não sei justifcar exactamente porquê, mas deume a mesma sensação que a de um miúdo que apanha todos os Pokemons. No entanto, decidi ser um pouco mais pragmático e analisar um pouco a minha lista. Até porque de acordo com a teoria de Dunbar, nós não conseguimos gerir muito para além de 150 relações sociais estáveis…
Comecei com fltros pouco exigentes – vamos ver quantas pessoas desta lista eu realmente conheço. OK, cheguei aos 400 – não é mau. Não contando com páginas de fãs, grupos, e afns. 350. Pus então um fltro um pouco mais exigente – destas pessoas com quem já estive pessoalmente. 300.Continua a ser um número elevado. OK, vamos ser mesmo exigentes – com quantas eu efectivamente já troquei mais que cinco minutos de conversa. 150.
Chegando aqui pus um fltro determinante – pessoas que eu não vejo ou falo há mais de um ano. 60. Destas 60, quem é que eu considero um “amigo” no verdadeiro sentido da palavra. E cheguei ao número fnal: 35 pessoas. Portanto, de aproximadamente 500 pessoas que completam a minha lista de amigos, posso considerar 35 pessoas como “amigos” e tudo o resto inserese numa categoria perdida no Facebook que será algures entre trabalho, conhecidos e “pessoas com quem conversei pouco mais de cinco minutos, mas mesmo assim adicionei no Facebook”.
Isto deixoume a pensar na política que cada pessoa adopta para o seu Facebook. Existe quem aceite os convites todos e acabe por ter a sua vida à mercê de uma lista interminável – e não há nada pior senão a mulher do chefe comentar aquela fotografa tirada com amigos numa noite para esquecer. Mas também existe quem não aceite pedidos a não ser pessoas que conhece directamente – mas isto também acaba por reduzir a piada a muitas das funcionalidades que o Facebook permite – e sem amigos no Farmville não teria metade das galinhas que tenho.
Qual era o caminho natural? Começar a “apagar” pessoas – muitas pessoas. Cruelmente, friamente e com a certeza absoluta da triste realidade que elas nem sequer se aperceberam que eu desapareci da sua lista de amigos.
Instalouse um momento de silêncio… não pelo facto da minha lista já não estar tão cheia de amigos, mas sim por já não estar tão vazia. Decidi então aproveitar as políticas de privacidade e a opção de listas do Facebook, tão pouco conhecidas pela maioria dos utilizadores, para compor grupos e dentro desses grupos defni quem via o quê na minha página. A minha política de amigos surgiu por si própria não vou aceitar pedidos de amizade que não passem nos meus fltros. Resultado – tenho 360 amigos.
No fundo, os amigos no Facebook podem ser comparados em parte aos berlindes que tivemos na escola primária. Quantos mais berlindes temos no saco, mais populares somos. No entanto, há quem escolha ter menos mas ter berlindes grandes – os abafadores para jogar. É uma questão de estratégia pessoal. Eu sou mesmo do caso que gosto de um saco cheio – mas que sejam berlindes com os quais tenha jogado pelo menos uma vez!"
 (Podem ler mais artigos da revista aqui ).

quinta-feira, 18 de março de 2010

Algumas palavras

Hoje, sem saber bem o porquê, não estou com grande motivação para escrever. Á tarde tive uma pausa deliciosa, num belo de um café, onde me ofereceram um momento prazeroso enquanto degustava de um grande lanche, e apreciava uma boa conversa, com uma pessoa muito importante para mim. Depois, tive muita coisa para fazer até à noite e tive, ao mesmo tempo, de pensar em tantas outras coisas que tenho de fazer.
Ao chegar aqui, mesmo no final do dia, vi que a vontade para escrever o que queria, não era muita e, ironicamente, encontrei uma citação de Henry Miller que, claramente, sintetiza este estado, em que as próprias palavras não querem sair. Aqui vai: "Se você não conseguir fazer com que as palavras trepem, não as masturbe". É isso, não vou masturbar as palavras, ponto.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Pensamentos soltos

Falaram sobre todo o tipo de performance. Escutei. Reflecti sobre muitas coisas, algumas das quais completamente distantes do tema. Os pensamentos andam soltos. Soltos, soltos, soltos, soltos...

terça-feira, 16 de março de 2010

Dá gosto ver e comer

Sei que já aqui fiz referência mas não resisto a publicitar, novamente, o maravilhoso trabalho deste casal. A comida, as palavras, as imagens, a paixão... Dá gosto ver! E palpita-me que comer também.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Cantorias


É já amanhã que Florence and the Machine vão dar um concerto, na Aula Magna.
Para aguçar a vontade vejam este vídeo e este também.
Para já vou, para não variar, abanar o rabinho, e bater as típicas palminhas, ao som destas músicas, que ultimamente andam a perseguir-me. Vai ser a repetição do final de tarde de hoje. Mas, desta vez, sem queixinhas da minha euforia, sim?!
E os quinze minutinhos, de hoje, na esplanada, hein?! Venha daí o bom tempo!!

domingo, 14 de março de 2010

Queria uma margarita, ponto.

A jantarada de ontem prolongou-se e passou a noitada.  Houve espaço para degustação de comida, de bebida, de conversa, e de muita risada. Descobri que as Margaritas adoram-me, em especial as de morango. E eu também simpatizo com elas. Grande Margarita Sames, que pertinho da cidade de Guadalajara deu-lhe para inventar esta doçura. És danada Sames, és danada!
Hoje teria gostado de ter uma margarita na mão e alguém a recitar-me poesia, da boa, ao ouvido. Também me agradaria uma músiquinha, da boa, claro. Uma massagem. Uma dança. Qualquer coisa...No fundo queria algo que não desse muito trabalho, à minha pessoa, e que envolvesse uma margarita. Ou melhor, queria uma margarita, ponto.
No entanto, tive boa companhia e guloseimas. Tive, ainda, um filmezito e momentos de preguiça, por causa da noite de ontem. De resto, tratar das coisas é que foi do género de "tá quieto". Só pode ser das margaritas...

sábado, 13 de março de 2010

Palavras

Depois de um almoço saboroso, segue-se uma jantarada entre amigos.
Ontem estava a dar um documentário sobre Kerouac e, entre tantas outras coisas,sublinhei esta citação:  "Eu só confio nas pessoas loucas, aquelas que são loucas pra viver, loucas para falar, loucas para serem salvas, desejosas de tudo ao mesmo tempo, que nunca bocejam ou dizem uma coisa corriqueira,mas queimam, queimam, queimam, como fabulosas velas amarelas romanas explodindo como aranhas através das estrelas".

sexta-feira, 12 de março de 2010

Sabores

Recebi um convite para ir saborear a gastronomia asiática. Aceitei, e gostei da comida e da companhia.

(A imagem não está muito relacionada com a comida de hoje, a não ser pela região em si...).

quinta-feira, 11 de março de 2010

É que significa muito

No post "Significa muito" tinha falado do conforto, que sentimos quando reencontramos alguém e recebemos um grande, e caloroso, abraço, seguido de beijinhos, risos, sorrisos. Um conforto  revelador de que, embora  até possa ter passado algum tempo, o sentimento, e a postura, continua igual. Hoje recebi, novamente, um desses abraços. Aliás, o abraço de hoje é quase igual ao do dia 1... Pertence ao mesmo grupo, o sentimento é o mesmo, a proximidade é a mesma, a única diferença é que tinha uma miniatura fofinha prontinha a dar, também ela, uns valentes abraços (e uns quantos pedidos de colo, mais umas beijocas, umas tantas traquinices e muitos "porquê?"). Foi só ao olhar para aquela criança que percebemos que, realmente, o tempo passou... De resto, fisicamente, e emocionalmente, estava tudo igual. E foi tão bom ver que estão bem. Tal como foi tão bom ajudar.
E mais, aquela criança animou o meu dia! Foram caretas, miminhos, conversas aliás, aprendemos sempre alguma coisa ao falar com uma criança de 3 anos...hoje, por exemplo, aprendi a dizer umas coisitas  básicas em alemão. E a pequenita já me queria adoptar e eu até já sinto saudades dela. "Porquê?", seria a pergunta dela se conseguisse ler isto. E garanto que ela repetiria a pergunta até estar, totalmente, satisfeita com a resposta. Porquê?!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Pensadores

Ouvi uma belas palavras vindas de um senhor, que foi considerado "um dos mais importantes pensadores do mundo". Tem valor!
Hoje perguntaram-me, exactamente, três vezes a mesma coisa. Ao que eu respondi em todas elas: "Ah?", porque não estava a entender... A chatice é que a pergunta foi: "Não se percebe o meu português?".  Ao que a própria pessoa, no mesmo instante disse: "pelos vistos já tenho a resposta". Eu apressei-me a explicar que percebemos, se falar mais devagar. O que é verdade! Que pontaria...o rapaz a perguntar-me aquilo, porque estava envergonhado por causa de uma conversa, que ele teve anteriormente com outra pessoa, e eu, a quem ele recorreu, ainda para mais em jeito de desabafo, não percebi patavina do que ele disse. Confesso que este diálogo teve a sua piada mas se vissem o ar dele... Logo eu, que até percebo de arroz con leche, paella, torrijas, magdalenas, cocidos, potajes, e estou, somente, a fazer referência aos termos gastronómicos, porque tenho mais....Ah, se tenho!
Mudando de assunto...Todas as mulheres, independentemente das formas, já sentiram, nem que tenha sido uma vez apenas, os olhares a descerem para um certo sítio... A partir de agora já há solução para estes casos, e a je partilha-a aqui Vejam.

terça-feira, 9 de março de 2010

segunda-feira, 8 de março de 2010

Vai para

Por causa do horário acabei por não conseguir ver toda a cerimónia dos Óscares...No entanto, confesso que fiquei muito contente por saber, e em especial no Dia das Mulheres, que o Óscar de Melhor Realização foi entregue a uma mulher. Anteriormente já Lina Wertmuller, Jane Campion e Sofia Coppola haviam sido nomeadas mas foi Kathryn Bigelow a primeira a consegui-lo. E pronto, vou-me calar quanto ao assunto das mulheres cineastas e passar para a lista dos Vencedores.

Melhor Filme
Estado de Guerra

Melhor Actor
Jeff Bridges - Crazy Heart

Melhor Actriz
Sandra Bullock - The Blind Side

Melhor Realizador
Kathryn Bigelow - The Hurt Locker

Melhor Filme Estrangeiro
El Secreto de Sus Ojos, Argentina

Actor Secundário
Christoph Waltz, Sacanas Sem Lei

Actriz Secundária
Mo'Nique, Precious

Argumento Original
Mark Boal, Estado de Guerra

Argumento Adaptado
Geoffrey Fletcher, Precious

Filme de Animação
Up, Pete Docter

Direcção Artística
Avatar

Melhor Guarda-Roupa
The Young Victoria

Melhor Maquilhagem
Star Trek

Melhor Cinematografia
Avatar

Melhor Documentário
The Cove

Efeitos Visuais
Avatar

Edição de Som
Estado de Guerra

Mistura de Som
Estado de Guerra

Edição de Filme
Estado de Guerra

Banda-sonora Original
Up

Canção Original
The Weary Kind, Crazy Heart

domingo, 7 de março de 2010

Madrugada

E hoje é noite de Óscares, ou melhor é madrugada de Óscares, as horas é que são tramadas...

sábado, 6 de março de 2010

Estes pormenores

A noitada de ontem colocou-me com um sorriso no rosto. No entanto, gostava de ter conseguido adquirir um certo suplemento - de uma área que eu tanto gosto - de um certo jornal, que estava em dia de comemorações, mas que esgotou (sacanas). Ontem mimaram-me com palavras e gestos. Hoje mimaram-me com algo de que gosto muito. Estes pormenores tornam as coisas tão mais belas e mais especiais. Nomeadamente quando são tão puras e espontâneas. Obrigada!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Uma mistura de sei lá

Estou há horas com os pés molhados. Apetece-me dizer asneiras.
O que me motiva é saber que, hoje, vai haver jantarada, ou seja, convívio. 
Esta semana foi estranha. Não sei se foi da chuva mas não andei com grande motivação... Aliás, o facto de ter feito uma pausa para escrever, a esta hora (algo raro, muito raro), revela a estranheza em si. É isso e não ter vontade de dançar feita uma doida. Estou numa de "sem paciência", acho que é do tempo.
O Miguelito (aka Miguel Esteves Cardoso) é que explicaria isto bem. Acho que ele atribuiria o título tipo: "O tempo é fodido".
Para os que não leram "O Ultraje" (seus sacanas andam atentos a quê?!), que ele escreveu no Público, a menina, que até com os pés molhados continua a gostar de partilhar as coisas, passa já a apresentar:


O Ultraje

"No PÚBLICO de anteontem, Luís Fernandes, da Universidade do Porto, ironizou sobre a transformação em pasta de papel, pelo grupo Leya, “de dezenas de milhares de livros de Jorge de Sena, Eugénio de Andrade, Eduardo Lourenço e Vasco Graça Moura, publicados pela ASA”.

Sempre quis comprar um dos livros destruídos: a antologia de poesia e prosa que Eugénio de Andrade fez e a ASA editou, com o nome maravilhoso e verdadeiro de Daqui houve nome Portugal. Era um livro bonito, grande, muito bem impresso e encadernado, sob a chancela da Oiro do Dia. Li-o na biblioteca de universidades inglesas mas, para vergonha minha (como já o tinha lido, num prenúncio dos malefícios da Internet), nunca o comprei; apesar de achar que, sendo caro, era barato para o que era. O papel era bom. A selecção era boa. Era um livro perfeito – e até hoje não o tenho.

Tenho ligações sentimentais ao grupo Leya (por causa d”O Independente) e ainda esta semana recebi uma proposta simpática e tentadora da Dom Quixote, que agora faz parte da Leya. Mas que posso fazer quando uma grande editora, recém-formada e sem qualquer tradição literária, transforma um livro que era caro de mais para eu comprar em pasta de papel? É de vomitar. Não podemos dar dinheiro a quem só pensa em dinheiro. José Saramago – mau escritor mas boa pessoa, na minha miserável opinião – foi enganado. Eugénio de Andrade e Jorge de Sena – um grande poeta e um génio – foram ultrajados.

Desejo sinceramente que a Leya se foda".


E agora...foi tão bom para vocês como foi para mim?!
Realmente, há um poder libertador no palavrão.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Será?

"O comportamento é um espelho em que cada um revela a sua imagem".

quarta-feira, 3 de março de 2010

Uma breve paragem para um jantar, com uma bela companhia, no Saldanha.
Ouvi dizer que: uma menina, muito bem comportada, estava com um ficheiro da PIDE na mão e ouviu-se um ligeiro som de papel a rasgar, enquanto se folheava os documentos. 
Ouvi dizer, ainda, que: essa menina estava com o máximo cuidado, tal como todas as pessoas presentes, e que acredita que poderá, até, não ter sido a mesma a provocar esse som.
Foi apenas o que ouvi dizer...

terça-feira, 2 de março de 2010

Tenho curiosidade

Aqui está algo que tenho curiosidade para ver: "My American Lover". Trata-se de um filme que vai contar com a interpretação de Johnny Depp e a sua esposa Vanessa Paradis. Já aqui tinha feito referência de que são um dos casais famosos que mais aprecio. Acho que o talento, personalidade, postura, e sejamos honestos, a beleza de Depp é notável, tal como a postura, e contributo artístico, da sua bela esposa. Ficam muito bem juntos e tenho bastante curiosidade de os ver a contracenar no ecrã.
Depois, o facto de se tratar da história de Simone de Beauvoir com Nelson Algren ainda aumenta, mais, a minha vontade de ver o filme.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Significa muito

Quando, inesperadamente, reencontramos alguém, e recebemos um grande, e caloroso, abraço. E seguem-se beijinhos, risos, sorrisos e a tentativa de colocar, o máximo possível, a conversa em dia. Queremos falar mas queremos ao mesmo tempo ouvir. Há uma naturalidade, que faz com que tenhamos uma sensação de que estivemos sempre presente. Não há embaraço, nem silêncios constrangedores, que proporcionam aquele sentimento de que algo mudou, de que a pessoa que está à nossa frente já não é a mesma com que, em dada altura, convivemos. A verdade é que até pode ser a mesma mas nós é que já não a sentimos como tal. Já não sentimos "a tal" ligação. Sinceramente acho, e espero, que esses casos ocorrem em menor grau. Acho que aqueles, onde há uma espontaneidade, e genuinidade, tal, que sentimo-nos calorosamente bem, é que predominam. E gosto que assim seja!