Boas entradas para todos

Boas entradas!!

Actualizações livrescas

Aproveito para fazer nova actualização às aquisições de livros: um total de quase 90 livros num ano.Tal como já aqui tinha feito referência, a grande maioria foi-me gentilmente oferecido, o que mais uma vez volto a agradecer o gesto e o carinho.
No caso dos que fui eu a comprar, apenas comprei livros em campanha,  ou seja, paguei sempre por um conjunto de livros o preço médio de um livro no mercado. De um!! Sublinho novamente a importância destas campanhas e o facto de vários livros ficarem pelo preço de  apenas um no mercado. Aliás, acho que de outra forma, pelo menos para mim, seria complicado adquirir tantos livros, isto porque continuo a achar que os livros são caros.
Claro que estes livros, em especial os que me foram oferecidos pelas editoras, não são todos os que estavam nas minhas opções de compra, ou de interesse, mas agradeço toda a amabilidade porque é sempre bom conhecer novos livros e autores. E, de facto, aprecio imenso o gesto.

Quanto à leitura do mês foi o da F.S., sobre as dimensões espaciais.

Pois

Também acho

Maya Angelou:
"I´ve learned that people will forget what you said, people will forget what you did, but people will never forget how you made them feel".

Engraçado

Um círculo de leitores

"Um círculo de leitores

Continuo a pensar na frase de um amigo que dizia que o desencontro vai ser a principal causa de morte neste século. Tenho-a repetido. Trocado. Dado. É importante que a ouçam ou que a leiam antes de serem apanhados pela ausência.

Este texto é capaz de saber a bacalhau cozido no Dia de Natal. Ora o Dia de Natal é dia de carnes tostadas, não do fiel bacalhau. Este desconsolo que momentaneamente vos trago é quase como aquele sádico «o que arde cura».

Sim, este texto, que pode ser dorido, também pode servir para nos fazer ir ao encontro. Ir ao encontro «é uma canseira», pensa o trintão com a comida pronta no braço do sofá. Ir ao encontro «para me desiludir de novo?», pergunta a divorciada, entupida em séries de TV que nunca foram reais. As pessoas não vão nem pelos seus dedos nem pelos seus meios. As pessoas ficam sozinhas para não se chatearem (mirrando devagarinho).

Se este texto for a espinha do bacalhau que não se queria, então vamos usá-la para prender um post algures. Usem esta espinha para se lembrarem de ir à vida que o norte é certo (prefiro esta versão).

Vem aí o início de um novo ano, aquela altura em que nos iludimos durante dias, para depois levarmos 11 meses de negação. Esperem, estou a ser injusta: ali junto a Julho/Agosto a ilusão volta com o tempo livre das férias e a nação valente a pensar que tem de mudar... mas normalmente são assuntos de cartão de crédito ou ginásio. Pouco mais há de importante na cabeça de todos nós.

Vamos ao desencontro, essa praga silenciosa que nos exterminará lentamente mas ainda assim sem que nenhum cientista revele a tempo o antídoto eficaz. A haver uma descoberta, isso quereria dizer que todos nos tínhamos rendido ao amor e, como sabemos, isso é impossível. O amor só existe nos outros. Para os outros. O amor é uma espécie de doença que já não estamos à espera de que venha ter connosco. E dizemos que sim, que sonhamos com isso, que tudo o que queríamos na vida era amar e ser amados, mas no fundo, tretas.

Entre abandonar o prato meio cheio no braço do sofá e ir ouvir as queixas de uma alma sofrida, mais vale a pele do sofá.

O que acontecerá a uma civilização que deixe de amar? Porque para procriar (como sabemos e como tantas vezes foi acontecendo) não é preciso amar. Só ter a intenção e ser bem sucedido. No amor também precisamos de ambos, mas o amor é algo maior do que nós. É uma espécie de dom que usamos mal (ou não usamos de todo). Uma civilização que deixe de amar tornar-se-á apática? Deixará de ter filmes e livros e canções bonitas? Rejeitaremos os abraços ou nem sequer reconheceremos um?

Enquanto faço ficção científica penso como o amor é uma linguagem que nos deu identidade. Porque há quem viva sem ele, mas esses diluem-se na mancha grande. São pouco notados na sua indiferença. A indiferença vem de não se querer o amor. Porque os que estão sozinhos à força ainda têm braços que agarram - mesmo que já não se lembrem da última vez...

Agora que as carnes tostadas vos acamaram o estômago (depois do fiel amigo), antes de pensarem que têm de emagrecer ou mudar a cor do cabelo, antes de pensarem em carro novo ou na próxima viagem low cost, pensem no desencontro. Pensem que 2011, mesmo sendo um ano ímpar, merece um par. O vosso. E que esse rabo (neste momento ainda maior) merece um encosto diferente do sofá. Ponham-se finos. Saiam de casa, estendam os braços e promovam o encontro. Há-de calhar-vos por vezes a senhora da Bimby ou da Tupperware, o senhor do Círculo de Leitores ou o homem que conta a luz. (E quem vos diz se não estará aqui o par das vossas vidas?)

Um braço estendido em 2011 vai trazer-vos o amor ou uma boleia. Em qualquer dos casos podem ser felizes.

Encontrem-se.

Oh God, make me good, but not yet!"
O Sexo e a Cidália - JN

Gostei particularmente deste texto porque foi uma abordagem diferente às "típicas" temáticas da época...  Acho que há vários tipos de "encontro". Para além do social, há o individual. E aí agarro na afirmação: "Encontrem-se".

Depois, da mesma forma que "as pessoas ficam sozinhas para não se chatearem", também  acho que, por vezes, ficam juntas pelo mesmo motivo. 

Mas sublinho: "o amor é uma linguagem que nos deu identidade".

Natal

Feliz Natal para todos

Desejo um Feliz Natal cheio de coisas boas!! Aliás, desejo o que já aqui referi.

Simples

"One day I will find the right words, and they will be simple".
E são...

Ingredientes

Após ter visto o programa na televisão, fui ver o site onde não só é possível ver-se os vídeos como obter informações extra. Já gostava do anterior e parece-me que também vou gostar deste, mais aqui.

Partilha

Achei este blogue engraçado. 

Tenho uma admiração imensa por ambas as cidades (às quais poderia acrescentar outras tantas). Tenho em ambas as cidades pessoas que me fizeram admirar certas características culturais. Foi há já mais de uma década. Uma década...Daí o meu saudosismo com as (boas) músicas francesas... E o prazer que sinto ao ver que ainda fazem bons filmes. Tenho, ainda, vontade, e acima de tudo necessidade, de ir a ambas (mas na fase certa) por motivos bastante semelhantes e que estão cada vez mais presentes. Na fase certa, claro.

Este post veio mesmo a calhar com a "piadinha" de hoje :)  E agora vou retomar algumas músiquinhas  (das boas), acompanhadas pelos meus passinhos, que por vezes não são as mais admiradas por quem não aprecia a fonética francesa. Oui?! Oh la la. :)

Searching

Revi ontem na tv e retive a frase final:
"Cristina continued searching... certain only, of what she didn't want."
Acho que esta frase é tão caracterizadora de algo possível de ser encontrado em todos nós. Seja por um momento, uma fase, ou algo constante.

Divulgação

Campanha Nacional para o Direito à Alimentação, mais informações aqui. Considero que a iniciativa das sobras para os carenciados faz todo o sentido e felizmente que tenho noção que já havia alguns estabelecimentos locais a agirem dessa forma.

Base

Loucura

"Aqui estão os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os pinos redondos nos buracos quadrados. Aqueles que vêem as coisas de forma diferente. Eles não curtem regras. E não respeitam o status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou caluniá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Empurram a raça humana para a frente. E, enquanto alguns os vêem como loucos, nós os vemos como geniais. Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam."

"Para mim, pessoas mesmo são os loucos, os que estão loucos para viver, loucos para falar, loucos para serem salvos, que querem tudo ao mesmo tempo, aqueles que nunca bocejam e jamais dizem coisas comuns, mas queimam, queimam, queimam, como fabulosos fogos de artifício explodindo como constelações em cujo centro fervilhante pode-se ver um brilho azul e intenso..."

Linkar artigos

Um projecto bastante interessante do NY Times, aqui.
E um artigo, também, interessante sobre Patti Smith, aqui.

Entendimento

Uma manhã a ajudar, seguiu-se um pedaço (grande) à tarde e, agora, uma madrugada a ajudar. E coisas por fazer...

Ainda

Outra madrugada a ajudar.

Mesmo

A mesma imagem, o mesmo sentimento que descrevi aqui.

Parece

Parece-me que vou estar uma madrugada a ajudar.

Alguns momentos

Um almoço agradável ao qual se seguiu uma tarde dedicada à ajuda.  Houve espaço para umas pausas divertidas. Momentos de concentração. Outras pausas divertidas, com direito à macacada habitual, que cada vez me sabe melhor. Gosto dos sorrisos e de interromper alguns momentos de concentração para sonhar.       

“O sonho é ver as formas invisíveis
Da distância imprecisa, e, com sensíveis
Movimentos da esperança e da vontade,
Buscar na linha fria do horizonte
A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte -
Os beijos merecidos da Verdade.”

Píncaros

Tecla, tecla, tecla, tecla.

E de resto, "para que servem esses píncaros elevados da filosofia, em cima dos quais nenhum ser humano se pode colocar, e essas regras que excedem a nossa prática e as nossas forças?".

A ajudar

Uma madrugada a ajudar.

Bela ideia

Ora aqui está um vídeo engraçado.

Mood

Acho que muitas vezes é mesmo assim...A inspiração, as ideias, surgem com essa pressão de deixar as coisas para o fim.

Nós somos

Ora bem: 25 anos de "Duarte & Companhia". Ai, ai...
E o que eu tenho a dizer? "Eu não sele chinês, eu sele japonês!" 
Nós somos Duarte e Companhia.
Nós somos Duarte e Companhiaaaaaaaaaa

Destaque

Achei bastante engraçado ler a notícia de que havia " Pais Natais" anónimos a oferecer dinheiro, nos EUA, a pessoas, que aparentavam precisar dele. Belo gesto.
Aproveito para dar, mais uma vez, destaque ao papel desta organização.

Mais talento

Acho-a muito talentosa, mais aqui.

Litlle

Sabores

Almoço e jantar em Lisboa.
A percepção de que há restaurantes que cozinham apenas para "despachar", não há prazer no que fazem e isso nota-se nos sabores.

Reportagem

Mais uma reportagem interessante, desta vez, "Rua, a minha casa", que passou na RTP.

"No ano Europeu de Luta contra a pobreza e a exclusão social, uma equipa da RTP (Rosário Salgueiro e António Antunes) viveu uma semana como sem-abrigo.

Durante sete dias, os profissionais da RTP, jornalista e repórter de imagem, dormiram na rua, em cartões, em hortas, fizeram a higiene básica nas casas de banho de cafés e centros comerciais, tomaram banho nos balneários públicos e comeram as refeições das carrinhas e dos centros de abrigo.

Ao longo desta experiência cruzam-se com homens e mulheres sem-abrigo.

Nesta incursão pelo mundo dos excluídos ficamos a saber quem são estes homens e estas mulheres para quem a rua é a única casa.

Em “RUA, A MINHA CASA”,ficamos a saber como se pode sobreviver na rua, as dificuldades, as rotinas e as hierarquias".

Referência

Já aqui fiz muitas referências a Ele. Não me canso dele, pelo contrário encontro sempre algo novo, que me faz gostar ainda mais. Hoje, tendo em conta a data, tinha de fazer nova referência. A ele: o grande Fernando Pessoa.

Quanto à leitura do mês calhou: "Herbert West: Reanimador",de H.P.Lovecraft.

Paralelo

Dou os Parabéns aos irmãos Mário e Pedro Patrocínio por terem recebido o prémio de Melhor Filme Internacional de Direitos Humanos, no Artivist Film Festival (EUA), pelo seu documentário "Complexo – Universo Paralelo".

Adoro esta frase de Pessoa: "Põe quanto és no mínimo que fazes".

Solidariedade

"Campanha do Banco Alimentar bateu record de alimentos recolhidos", ora aqui está uma boa notícia. Agora que sejam bem entregues!

Aproveito para "fazer publicidade" ao livro de Natal "Outras Histórias" cujo valor TOTAL das vendas (2€) reverte a favor dos projectos de solidariedade social : a Operação Nariz Vermelho e a Associação Jerónimo Usera. Parece-me bem.

Do bom e do melhor

Uma ida a Cascais para ver, e ter no colo, uma pequenita toda estilosa. Foi a primeira vez que vi uma bebé com pérolas nas orelhas, as quais, surpreendentemente, lhe ficavam maravilhosamente bem. Trata-se de uma princesa com tudo o que há "do bom e do melhor". E é impossível não notar nas discrepâncias e pensar em quem se encontra sem o "mínimo"... No entanto, é sempre bom ver uma criança a ser tão amada.

Seguiu-se um jantar adorável onde tive, garantidamente, a conversa mais interessante da semana. E não foi somente por se tocar em temas sobre os quais tenho interesse mas, acima de tudo, pela troca de ideias/opiniões/visões bem como pela forma como interpretam/conhecem o meu "eu". Por instantes temos aquela sensação de "é isso mesmo!", ou seja, a pessoa sem afirmação da nossa parte interpreta determinada característica/posição que de facto se encontra presente no nosso "eu". E a parte que mais gosto é aquela em que surge aquele sentimento do factor surpresa, marcado por uma boa sensação de descoberta e que consiste naquela ideia de que a pessoa nos apresenta uma informação sobre o nosso "eu", que é uma característica/posição/informação presente em nós mas sobre a qual nunca tínhamos reflectido, ou percepcionado de tal forma, mas que faz todo o sentido.

E pronto, gosto destas coisas.

Curiosidade: Fiquei a saber hoje que várias imagens que já aqui coloquei, por diversas vezes, do anúncio "Train de Nuit" da Chanel, corresponde "à visão" do mesmo realizador de "O fabuloso destino de Amélie",Jean Pierre Jeunet, que podem ver aqui.Tanto gosto da visão dele no filme como no anúncio. Claro que o filme tem um gostinho especial. Ou não estivesse relacionado com uma determinada excentricidade das coisas boas.

Gosto

Apetecível

Uma imagem bonita e apetecível.

Reportagens

"Condenados" e "Histórias com gente dentro", na Sic. Já fazia falta jornalismo de investigação, com "conteúdo".

Nigellita

Até os mais "experientes" já me pedem para cozinhar. E mais, soltam uns elogios sinceros no final do jantar. 

Ai Nigella, Nigella, não te ponhas a pau, não. Ainda para mais logo eu que canto, e danço, enquanto cozinho. E quem diz Nigella, diz Jamie/Mafalda... Ou Filipa Vacondeus que o de hoje, por exemplo, foi aproveitamentos.

Like Books

Piegas

Gostei deste vídeo cheio de sorrisos dos bons. E, ainda, deste vídeo em jeito de homenagem.
Destas ilustrações. E, tal como já aqui disse, quero muito ver este filme.

Amontoado

Hoje, num determinado sítio, recordei por momentos, com alguma saudade,  e bastante carinho, o   "amontoado de sacos", mais propriamente o que isso significava...algures ligado à dança, conquistas, amizades, momentos...
Mais sessão de cinema caseiro, desta vez, por puro entretenimento e ao calhas: "The Other Guys" ,de Adam McKay.