Burocracia logo pela manhã mas, surpreendentemente, com um funcionamento cinco estrelas, quer na rapidez, quer na simpatia da senhora do serviço em questão.
Seguiu-se um passeio pelo Chiado, enquanto fazia tempo para vir em boa companhia e enquanto evitava pensar nas "causas" de ter ido tratar, hoje, da tal burocracia.
Depois, a ida aos já famosos frozen yogurt, entre outras guloseimas.
E, ainda, a leitura do livro infantil "Eu só só eu", de Ana Saldanha e Yara Kono. E de "O livro da avó", de Luís Silva (Prémio Bissaya Barreto de literatura para a infância em 2008).
Fechei o livro com lágrimas nos olhos e completamente envolta de recordações. Trata-se de uma narrativa breve mas rica em sentimento expresso nas palavras e nas ilustrações. Está cheio de memórias pessoais do autor que não só nos envolve na história, como nos leva para as nossas próprias recordações. E a saudade...A saudade é tão patente, tal como a beleza do afecto.
Pessoalmente, esta temática tem um significado muito especial, muito mesmo. Tanto que, no meu caso, nem sei bem abordar o assunto. Possivelmente porque me podem faltar palavras para expressar tamanho sentimento, tamanhas emoções associadas a tanta coisa... Mas agarro nas palavras do autor: "senti" - e eu acrescento sinto - "a vontade de dizer bem alto:
Muita!!