Leitura escolar

Em conversa recordei algumas das obras de leitura "obrigatória" na escola. Houve casos em que todos fomos "forçados" a ler... Onde o próprio método dos professores não ajudou. Mas felizmente que nem todos são assim e que há "aqueles" que gostam do que fazem e que gostam de incentivar e estimular os alunos. E ainda bem que em grande parte das obras não se estava dependente de ninguém, elas valiam por elas só.

Em Inglês, por exemplo, dei "All my sons", de Arthur Miller. Marcou-me bastante por se tratar de uma história verídica e pelo potencial do tema e da escrita em si. É daquelas obras que prende.

Em Francês "Les Petits Enfants Du Siecle", de Christiane Rochefort.

Em Filosofia recordo-me da obra "Carta da Tolerância", de John Locke e de " Górgias", de Platão. Na primeira relembro ideias como: "a liberdade de consciência é um direito natural de todos os homens" e " todos os homens são iguais e nenhum tem mais direitos que outro". Na segunda recordo a ideia do poder da retórica.

Em Português dei "Felizmente há Luar!", de Luís de Stau Monteiro, mas neste caso o que me marcou foi a peça de teatro que a professora agendou. Diguemos que estar no Teatro Nacional D. Maria II, a ver o Sr. Ruy de Carvalho representar, deu outra dimensão à obra. Foi um daqueles momentos que adorei!
Recordo-me ainda do "Auto da Barca do Inferno", de Gil Vicente."Os Mais", de Eça de Queirós, "A aparição", de Vergílio Ferreira,"Amor de Perdição", de Camillo Castello Branco, "Viagens na minha terra", de Almeida Garrett, "Os Lusíadas", de Luís Vaz de Camões... O grande Fernando Pessoa, Cesário Verde, Sophia de Mello Breyner, Eugénio de Andrade ...
A peça de teatro da minha turma " A Viagem de Vasco da Gama à Índia", que momento!

O manual de Psicologia que serviu para ter uma boa noção da área em si. Adorei um livro de História mas não me recordo do nome... Aliás, certamente que estou a esquecer-me de alguns, porque foram vários, mas dá para "ficar com uma ideia".
Grande parte destas "obrigações" até que foram saborosas.