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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Paisagem

Almoço perto de Cascais com direito a sobremesa (a dobrar). Seguiu-se "moleza" enquanto se espreitava um filme e umas séries.

Em parte ele tem razão. Em parte! Embora eu o adore por inteiro. Aqui vai:
"Todo o homem que há sou Eu. Toda a sociedade está dentro de mim. Eu sou os meus melhores amigos e os meus verdadeiros inimigos. O resto - o que está lá fora - desde as planícies e os montes até às gentes - tudo isso não é senão paisagem..."

domingo, 21 de março de 2010

Poesia

No dia mundial da poesia tenho parilhar algo do meu Fernandinho. E o gajo é tão bom, mas tão bom, que até custa escolher mas aqui vai:

"Os sentimentos que mais doem, as emoções que mais pungem, são os que são absurdos - a ânsia de coisas impossíveis, precisamente porque são impossíveis, a saudade do que nunca houve, o desejo do que poderia ter sido, a mágoa de não ser outro, a insatisfação da existência do mundo. Todos estes meios tons da inconsciência da alma criam em nós uma paisagem dolorida, um eterno sol-pôr do que somos...O sentirmo-nos é então um campo deserto a escurecer, triste de juncos ao pé de um rio sem barcos, negrejando claramente entre margens afastadas."

E hoje, só porque sim, apetece-me, ainda, partilhar este poema, de António Barbosa Bacelar.

"Sinto-me, sem sentir, todo abrasado
No rigoroso fogo que me alenta;
O mal, que me consome, me sustenta;
O bem, que me entretém, me dá cuidado.

Ando sem me mover, falo calado;
O que mais perto vejo, se me ausenta,
E o que estou sem ver, mais me atormenta;
Alegro-me de ver-me atormentado.

Choro no mesmo ponto em que me rio;
No mor risco me anima á confiança;
Do que menos se espera estou mais certo.

Mas se de confiado desconfio,
É porque, entre os receios da mudança,
Ando perdido em mim como em deserto".

É tão bom saber que palavras, como estas, inspiraram, e ainda inspiram, outros tantos sonhadores, à criação de filmes, músicas, performances, e afins, que tocam outros tantos, e que, num nível mais estreito, marcam determinado momento pessoal, que muitas vezes nos interliga, sem se quer percepcionarmos isso. Uma espécie de "aldeia global", de McLuhan, mas a nível dos sentimentos.
Hoje, em particular, rendo-me aos poetas. Por isso, venha daí uma dose de melancolia.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

É demais

Estava a menina, sentadinha e lindamente acompanhada, a ouvir falarem (os escritores) sobre o meu Nandinho (a.k.a Fernando Pessoa) - o que, só por si, confesso que é maravilhosamente encantador - quando, mesmo coladinho a mim, ouço um "Oh, la, la", e restante conversa, em sotaque francês, visto que  era a nacionalidade da pessoa. 
Aquele "Oh, la, la" desencadeou algo no meu inconsciente, porque, nesse mesmo instante, começo "a ouvir" o principio da música "Je t'aime moi non plus", que passo a partilhar aqui. Isto há com cada coisa... E o mais cómico é que a minha companhia percebeu, exactamente, que a menina já estava a magicar algo. Freud explicaria esta projecção de bandas sonoras para os mais diversos momentos... Oh, la, la, se explicaria.

*Decidi falar na terceira pessoa para imitar os jogadores de futebol. Oh, la, la, se, ao falar assim, não parecemos tontos.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Espreitadela

A Casa Fernando Pessoa virou uma "Casa-Poema" mas ainda não consegui ir dar uma espreitadela.