Forma

A ideia era para ser de uma determinada forma, até que me pedem para alterar as coisas. E, então, a jornada começou logo com um maluco... A sério, uma coisa é ser conhecida por ter sempre um sorriso pronto, outra é ser santa... E, ainda para mais, numa fase em que a paciência não abunda...(Esta palavra tem piada: "abunda", a-bunda). Sim, são pormenores como este que elevam a minha pessoa.

Depois, lá fui tratar de mais burocracia, coisa mai linda ter de andar a tratar disto por causa da estupidez alheia. Ai pá, vai-te foder, pode ser?! E até estou a ser bastante simpática, já que se trata de um motivo que ninguém gosta. A sério, ninguém mesmo! E bem sei que podia ser pior. Mas não é por isso que deixa de ser algo desagradável.

Seguiu-se uma maratona pelo jardim para chegar a tempo do quê? Ah, de um compromisso importante. E estranho. Pois, ainda estranho.

Entretanto, uma coisa parva mas que, dali, já é um habitué. 

E a senhora serve-me o maior croissaint seguido de mimos. Tudo em alto e bom som para todos ouvirem. E eu ri, envergonhada, porque ela é sempre assim para mim. E tudo isto do nada. E o que poderia ser um simples atendimento, torna-se num belo momento de ternura. 

E por falar em ternura...E o texto do Miguel Esteves Cardoso para a mulher?! Ai, foda-se que escrita e que sentimento... E este "foda-se" vem no seguimento do seu belo texto dos palavrões.

Já me esquecia da degustação de uma das minhas comidas preferidas mas hoje não estou com grande disposição. São as tais pequenas coisas que às vezes chateiam...Começou há uns dias com a estupidez alheia que levou à ida em busca da burocracia, depois o equívoco, é ou não é, depois o habitué e a ligeira saturação de certas coisas.

E às vezes os blogues têm este lado de "diário/agenda", muito embora, no meu caso, só coloque fragmentos do que me apetece, por vezes, dizer/escrever. Sendo que maioritariamente coloco imagens de que gosto bastante.