De manhã, recebo um telefonema amigo com direito a um "puxão de orelhas/incentivo" e à sugestão do "espicaçar o cú".
Hora de almoço/até ao meio da tarde, almoçarada de muito sushi com um amigo, agora famoso, e com muita conversa e a já habitual risada.
Se pudesse, tinha ido dar um beijinho a outras amizades que, também, me são especiais. Chamem saudosismo, panisguice, o que quer que seja...Hoje apetecia-me as minhas pessoas. E este "minhas" sabe-me bem. Não é posse, é carinho. É a vontade de ter por perto quem eu gosto.
Seguiu-se a pressa, em jeito de ritual anual, de ter, já em mãos, o belo do catálogo.
Depois, um encontro inesperado com direito a palavras de incentivo, e o reforço da ideia de que, mesmo com a "conjuntura actual", há a tal capacidade. E sublinho o belo momento de troca de elogio, com uma vontade enorme de fazer, só pela risada, "cof, cof".
Logo depois, encontrei o "Sr. Enciclopédia". Ele é sábio e eu fico ali, numa espécie de rendição, perante aquele "dinossauro" (estes adjectivos são todos no bom sentido porque ele é exímio no que faz), num misto de: apetece-me dizer, de forma firme, que não sei o que quero fazer e que nem posso para já, e a vontade de lhe agradecer por manter-se sempre disponível para mim e sempre paciente.
Final da tarde/princípio da noite, na esplanada. Sozinha, enquanto fazia tempo para estar com a minha companhia, com o catálogo e os pensamentos.
Comboio: em muito boa companhia. E a sensação de que, hoje, deu para espairecer e "esclarecer-me".