sexta-feira, 31 de julho de 2009

Fala de

O livro deste mês foi "Um embuste perfeito", de Italo Svevo (escritor italiano de seu verdadeiro nome Ettore Schmitz), que fala de ilusão, decepção, fantasia, realidade.
A acompanhar a leitura devorei umas quantas bandas sonoras, assim num instante.
Intercalei com uns programinhas.
E agora... Agora ainda tenho muito para pensar e decidir.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Hot Dog

O Ikea pode ser bom em muita coisa mas em Hot Dog´s garanto que não!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Perspectivas

Aprecio e recomendo quem dá novas perspectivas ao pensamento de cada um.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Estou sim

E conseguiu deixar-me a pensar.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Tornar

Entre outras coisas vi "Soul Men", de Malcolm D. Lee.
Enviaram-me um dos vídeos mais vistos actualmente no youtube. Achei engraçado tornarem uma parte muitas vezes monótona em algo divertido. Se quiserem podem ver aqui.
Devorei umas quantas músicas.
E saborei.

domingo, 26 de julho de 2009

Explorar

Gostei de ver a reportagem de hoje embora o tema não fosse "novo" foi no entanto bem explorado.
Começo a achar que cada vez se fala menos do estado "da coisa". Necessitamos ainda de evolução... basta ouvir aquelas palavras em torno da comparação. Só não vê quem não quer ver. Já para não falar a nível da experiência multicultural.

sábado, 25 de julho de 2009

No fundo

Vi "The Soloist", de Joe Wright. Normalmente gosto de filmes que se baseiam em histórias verídicas e considero que esta leva a algumas reflexões interessantes. No fundo é um olhar sobre a sociedade. Começou por ser um jornalista que precisava desesperadamente de encontrar uma história e ao conhecer Nathaniel Ayers acaba por encontrar muito mais que isso. E é esse "muito mais que isso" que devia servir de exemplo.
E entre este filme deu-se um pulinho a Oeiras e comeu-se um belo gelado.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Pois

"Get Smart", de Peter Segal, e um outro de carros e acção por puro entretenimento. E geladinhos porque a companhia é boa!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Por vezes

Sinto uma necessidade de guloseimas. É de pensar muito...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Tudo

terça-feira, 21 de julho de 2009

Pensar

A razão ou o coração?!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

People

"People, even more than things, have to be restored, renewed, revived, reclaimed, and redeemed; never throw out anyone".

domingo, 19 de julho de 2009

Géneros

Estava para escrever um post mais sério mas faltou-me a paciência.
Resolvi então passar para um tema mais "light" e dizer que tive vontade de fazer uma chamadinha internacional e pedir que reescrevessem o final de duas séries que aprecio bastante. Ah que são mesmo bons mas caramba é preciso deixar uma pessoa a "destilar"?!
Depois delirei completamente com a qualidade de uma certa rádio na Internet que passa sempre música interessante. E todos os géneros!
E já agora acrescento que vi Knowing, de Alex Proyas.
Ah, anda um "zum zum" em torno do blogue "O Alfaiate Lisboeta". Uns pela criatividade, outros pelo autor em si. Da minha parte será garantidamente por uma questão de partilha de conhecimento e porque embora a ideia do blogue não seja "original", tal como o próprio afirma, acaba por ser interessante nem que seja porque desconfio que vão encontrar lá alguém conhecido. Eu encontrei!

sábado, 18 de julho de 2009

O que se quer

"Querer alguém, ou alguma coisa, é muito fácil. Mesmo assim, olhar e sentirmo-nos querer, sem pensar no que estamos a fazer, é uma coisa mais bonita do que se diz. Antes de vermos a pessoa, ou a coisa, não sabíamos que estávamos tão insatisfeitos. Porque não estávamos. Mas, de repente, vemo-la e assalta-nos a falta enorme que ela nos faz. Para não falar naquela que nos fez e para sempre há-de fazer. Como foi possível viver sem ela? Foi uma obscenidade. Querer é descobrir faltas secretas, ou inventá-las na magia do momento. Não há surpresa maior.

O que é bonito no querer é sentirmo-nos subitamente incompletos sem a coisa que queremos. Quanto mais bela ela nos parece, mais feios nos sentimos. Parte da força da nossa vontade vem da força com que se sente que ela nunca poderia querer-nos como nós a queremos. Querer é sempre a humilhação sublime de quem quer. Por que razão não nos sentimos inteiros quando queremos? É porque a outra pessoa, sem querer, levou a parte melhor que havia em nós, aquela que nos faz mais falta. É a parte de nós que olha por nós e nos reconcilia connosco. Quanto mais queremos outra pessoa, menos nos queremos a nós...

Querer é mais forte que desejar, pelo menos na nossa língua. Querer é querer ter, é ter de ter. Querer tem mesmo de ser. Na frase felicíssima que os Portugueses usam, "o que tem de ser tem muita força". Desejar tem menos. É condicional. Quem deseja, desejaria. Quem deseja, gostaria. Seria bom poder ter o que se deseja, mas o que se deseja não dá vontade de reter, se calhar porque são muitas as coisas que se desejam e não se pode ter todas ao mesmo tempo.

Querer é querer ter e guardar, é uma vontade de propriedade; enquanto desejar é querer conhecer e gozar, é uma vontade de posse. O querer diminui-nos, mas o desejar não. Sabemos que somos completos quando desejamos - desejamos alguém de igual para igual. Quando queremos é diferente - queremos alguém com a inferioridade de quem se sente incapacitado diante de quem parece omnipotente. O desejo é democrático, mas o querer é fascista.

O que desejamos, dava-nos jeito; o que queremos fez-nos mesmo falta. Mas tanto desejar como querer são muito fáceis. Ter, isto é, conseguir mesmo o que se quer é mais difícil. E reter o que se tem, guardando-o e continuando a querê-lo, tanto como se quis antes de se ter, é quase impossível. Há qualquer coisa que se passa entre o momento em que se quer e o momento em que se tem. O que é?
"Cada pessoa, - dizia Oscar Wilde, - acaba por matar a coisa que ama". Mata-a, se calhar, quando sente que a tem completamente. (...)

A verdade, triste, é que uma pessoa completa, a quem não falta nada, não é capaz de querer outra pessoa como deve ser. No momento em que se sente que tem o que quer, foi-lhe devolvida a parte que lhe fazia falta e passou a ter tudo em casa outra vez. Fica peneirenta, sente-se gente outra vez. É feliz, está satisfeita e deixou de ser inferior à sua maior necessidade. O ter destrói aquilo que o querer tinha de bonito. Uma necessidade ocupa mais o coração, durante mais tempo, que uma satisfação. Querer concentra a alma no que se quer, mas ter distrai-a. Nomeadamente, para outras coisas e outras pessoas que não se têm. (...)

É bom que se continue a julgar que aquilo de que se precisa é exterior a nós. Só quem está voltado sobre si, piscando o olho ao umbigo, pode achar que tem tudo o que precisa. (...)

Quando se quer realmente, dar-se-ia tudo por ter. A coisa ou a pessoa que se quer têm o valor imediato igual a todas as coisas e pessoas que já se têm. Trocavam-se todas as namoradas, ou todos os namorados, que já se namoraram, pelo namoro de uma única pessoa que se quer namorar. É esta a violência. É esta a injustiça. Mas é esta também a beleza. Quem aceitaria que um novo amor significasse apenas parte de uma vida? Não sendo a vida inteira, não sendo tudo o que importa, numa dada altura, num dado estado do coração, porque nos havíamos de ralar? (...)

O querer é bonito porque, concentrando-se na coisa ou na pessoa que se quer, elimina o resto do mundo. O resto do mundo é uma entidade muito grande que tem graça e tem valor eliminar. Querer um homem em vez de todos os outros homens, uma mulher em vez de todas as outras mulheres é fazer a escolha mais impossível e bela. Acho que se pode ter tudo o que se quer de muitas pessoas ao mesmo tempo, mas que não se pode querer senão uma pessoa. Ter todas as pessoas não chega para nos satisfazer, mas basta querer só uma, e não a ter, para nos insatisfazer. É por isso que se tem de dar valor à vontade. Poder-se-á querer ter alguém, sem querer também ser querido por essa pessoa? Eu não sei.

Como raramente temos o que queremos ter ou queremos bem ao que temos, é boa ideia dar uma ideia da atitude que se pretende. Em primeiro lugar, convém mentalizarmo-nos que querer é desejável só por si, pelo que querer significa. Quem tem tudo e não quer nada é como quem é amado por todos sem ser capaz de amar ninguém. Dizer e sentir "eu quero" é reconhecer, da maneira mais forte que pode haver, a existência de outra pessoa e de nós. Eu quero, logo existes. Eu quero-te, logo existo.

Em segundo lugar, ter também não é tão bom como se diz. Ter alguém ocupa um espaço vital que às vezes é mais bonito deixar vazio. (...)

Ter o que se quis não é tão bom como se diz, nem querer o que não se tem é assim tão mau. O segredo deve estar em conseguir continuar a querer, não deixando de ter. Ou, por outras palavras, o melhor é continuar a ser querido sem por isso deixar de ser tido. O que é que todos nós queremos, no fundo dos fundos? Queremos querer. Queremos ter. Queremos ser queridos. Queremos ser tidos. É o que nos vale: afinal queremos exactamente o que os outros querem. O problema é esse."


(Confesso que cada vez mais gosto deste "gajo". Quando leio as crónicas dele gosto sempre de alguma coisa nem que seja da escrita em si.
Que escrita! Este texto é antigo e chama-se "O que se quer").

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Existem

"Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida. Ninguém, excepto tu, só tu. Existem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio; mas isso custaria a tua própria pessoa; tu te hipotecarias e te perderias. Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar. Onde leva? Não perguntes, segue-o!"

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Avistar

Algo!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Entre o cuscar e o catalogar

Falaram-me do artigo da Vanity Fair intitulado "What’s a Culture Snob to Do?" e considero-o merecedor de um "post´zito" aqui.
Começo por dizer que adoro a forma como começa "We’ve all had that moment". E realmente acho que assim o é... Acho que muitos de nós já "julgámos" uma pessoa só por ver o que estava a ler/ouvir. A temática deste artigo baseia-se no impacto das novas tecnologias e na forma como deixamos de conseguir "catalogar" as pessoas. Recomendo esta breve leitura!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Quente

E boa!!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Para mais tarde recordar

Hoje, na viagem de regresso, passei perto de vários sítios que me dizem muito. E recordei...
Ora a campismo ora em casas de Verão. Ora com grupos de amigos, ora mais íntimo. De comboio, de carro, de autocarro, à boleia. Na realidade, é um misto de festivais, noitadas, passeios, praia, sol, piscinas, parques, sossego... E em todos eles com grandes companhias. Muitos desconhecidos que passaram a conhecidos e alguns deles a amigos. Todos eles especiais num belo momento. Já dizia o outro: "já fui muito feliz aqui". E, olhando bem, ainda sou!

domingo, 12 de julho de 2009

Neste momento

Ainda estou nesta bela zona, de seu nome Algarve.

sábado, 11 de julho de 2009

Encaro como

Sublime, de grande beleza na sua expressão.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Gosto

Tanto, tanto, tanto, tanto, tanto!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

O sol pede praia

E eu respondo que sim!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Praia

Primeiro mergulho do ano. Adoro tudo o que envolve a praia!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Uma espécie de...maratona ambiental

Tento esforçar-me a nível da reciclagem e hoje então foi um esforço a modos que notável...Estava aqui a menina a dirigir-se ao Ecoponto pertinho da sua casa quando eis que uma rajada de vento leva um dos meus garrafões pela rua fora. Poderia seguir o meu caminho disfarçando com o impacto que tive com o vento mas aqui a menina desatou a correr atrás dele sob os olhares atentos dos transeuntes como se estivesse em missão ambiental. Já agora acrescento que fiz a maratona em grande estilo já que cada vez que o garrafão se afastava devido ao vento eu não conseguia controlar o meu riso da bela "figurinha".
Aceitam-se sugestões para novas maratonas ambientais. É que contem comigo!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Uma questão de...cidadania

Partilho aqui uma petição que considero ser importante e que espero que também possam aderir.

Hi,

I just signed a petition ask Italian Prime Minister Silvio Berlusconi to reverse his terrible track record on extreme poverty and I hope that you'll do so too here:

http://www.one.org/international/2009g8/?rc=2009g8taf

On Wednesday, Berlusconi is hosting the G8 - a group which he has no credibility to lead.

While some countries are showing leadership, the G8 as a whole are behind on their promises, and Mr. Berlusconi is easily the worst of the group. He has no credibility to lead this meeting. To date, has delivered only 3% of his 2005 promise to Africa. While other countries are making aid increases in an effort to keep their word, he has cut aid.

Thanks.

domingo, 5 de julho de 2009

Eixo

Queria colocar umas coisas mas acabei por escolher partilhar que vi "The Curious Case of Benjamin Button", de David Fincher, e"Fast & Furious", de Justin Lin. Vi ainda um outro deste ano mas não consigo lembrar-me do nome, ou seja, dá para perceber o quanto foi importante...

"Em meus momentos escuros
Em que em mim não há ninguém,
E tudo é névoas e muros
Quanto a vida dá ou tem,
Se, um instante, erguendo a fronte
De onde em mim sou aterrado,
Vejo o longínquo horizonte
Cheio de sol posto ou nado

Revivo, existo, conheço,
E, ainda que seja ilusão
O exterior em que me esqueço,
Nada mais quero nem peço.
Entrego-lhe o coração".

sábado, 4 de julho de 2009

Mensagem a modos que encaracolada

Para ti. Porque gostas do boneco e porque se pudesse dava-te agora mesmo um grande abraço. Porquê? Porque gosto de ti! E porque mereces.
No entanto, enquanto não é possível, peço-te que coloques a tua mãe direita no teu ombro esquerdo e a tua mão esquerda no teu ombro direito e que apertes com muita força, fazendo de conta que estás a sentir o meu miminho.
A nossa amizade é muito importante e sabes que podes contar comigo em todas as ocasiões. Seja para celebrar as tuas conquistas, apoiar o teu talento, para as nossas macacadas, ou para estar presente sempre que precisares de um ombro amigo. Estou aqui!
Beijinhos.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Seres palpáveis

Gosto tanto de pessoas excêntricas. E digo isto muito a sério. Adoro a diferença nas pessoas, o serem reais, próprias, autênticas. Adoro ver "seres palpáveis" Acho que por vezes as pessoas associam a excentricidade a uma conotação depreciativa e em parte considero que essa mentalidade está errada. É que os "excêntricos" a que aqui me refiro, e que digo que aprecio, são aqueles que "são simplesmente o que sentem". Seguem as suas visões sem se preocuparem muito com os "tais padrões de normalidade" porque o que lhes interessa é o que pensam, sentem, acreditam e ambicionam. E isto sem interferirem no bem-estar dos outros. Faço questão de frizar novamente que me refiro à excentricidade a nível da autenticidade em si. É essa que aprecio!

E embora não se encaixe totalmente no tema recebi este vídeo da famosa "menina que não gosta de rapazes" e resolvi colocar aqui porque adoro a honestidade nas crianças e este caso é um bom exemplo disso, já para não falar que é cómico.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Intensificar

O conceito de "dona-de-casa" desperta em mim umas quantas teorias que para já não me pretendo abordar... No entanto, gosto da "arte" de cozinhar. O tal "amor" no acto de cozinhar tem a sua piada. Preparar, criar, inovar, receber, partilhar, provoca uma energia muito agradável. Em especial quando o resultado é muito bom.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Julho


Um geladinho sabe sempre bem!
Hoje decidi colocar uma moeda naquelas máquinas de doces e é claro que a guloseima ficou presa. Claro que decidi ir falar com o jovem "representante" da máquina para lhe explicar o sucedido na esperança de que me desse o doce que ficou entalado na máquina ou então a moeda. Ele de forma muito apressada, e sem questionar nada, devolveu-me o dinheiro. Com aquela atitude entendi que estava habituado a essa situação. Como bela portuguesa que sou voltei à máquina, já com o dinheiro recuperado, para tirar o doce que tinha ficado preso. O motivo não se deve a querer o desesperadamente aquele doce mas sim ao facto de saber de que, agora, em vez de um doce ía ficar com dois. E assim foi... É bom saber que naquelas máquinas sai sempre o que ficou preso e um novo e isso sabe sempre bem a um belo português!

Em Março tinha colocado um post chamado "Três seguidas" onde partilhei que em três meses seguidos tinha conseguido ganhar livros. Sim, leram bem a palavra "ganhar." Não comprei, nem me ofereceram (a não ser que oferta do editor conte...). Na altura referi que ao todo nos três livros que ganhei a custo zero tinha poupado mais de 45 euros. Pois bem, venho agora partilhar convosco que há uma nova actualização a fazer: agora sã0 4 livros, ou seja, quase 60 euros poupados. Resumindo: passam a ser quatro seguidas. Ah malandra!