domingo, 16 de fevereiro de 2014

I like

Um lanche ajantarado com amizades do tempo da dança, e algumas mais recentes. Entre as habituais recordações de momentos marcantes, de amizades criadas, de histórias com direito a muita risada, fico sempre com um misto de saudosismo e orgulho. Saudosismo dos nossos momentos no palco, nos ensaios, de tanta coisa e de tantas pessoas. Orgulho no presente, nesta nossa amizade de mais de 15 anos. Caramba 15 anos...Tanta coisa, tanta história. Acompanhamos a evolução uns dos outros, em todos os sentidos. Os amores, os que já casaram, os que já têm filhos, os que ainda são novos, etc. Tenho saudades de ter todos na mesma mesa. Tenho saudades de muitos. Tenho um orgulho enorme por sentir-me acarinhada por tantos, por sentir que se orgulham de quem me orgulho, por fazerem "sentir-me em casa", por me verem de uma forma de que me orgulho. E as saudades do palco...dos aplausos. Dos bons momentos, daquelas pessoas...

Agora lembrei-me de um reparo: fiquei a pensar numa situação, face a um dos temas sobre o lado artístico e "parceiros", quando a certa altura foram mencionados vários tipos de pessoas: pessoas que estão disponíveis para querer acompanhar, pessoas que apenas necessitam de compreender, pessoas que não estão nem aí, outros exemplos que não me recordo agora, e pessoas que se anulam (e neste último caso lembrei-me exactamente de um caso particular, relativamente à data de ontem: há uma grande diferença entre admirar-se alguém, acompanhando essa pessoa, e ser-se fã vivendo-se em função do outro). Não me parece, de todo, uma boa escolha, mas esta é apenas a minha opinião... Nada a acrescentar, a não ser que possa traduzir este último parágrafo e reenviar a quem deveria ponderar sobre o assunto... Ai, sarcasmo (do latim "sarcasmu"). Sweet...